A menina e a água. Leituras de Clarice Lispector. Seminário do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura (Mestrado e Doutorado)

Nancy_- Noli_Me_Tangere_On_the_Raising_of_the_BodyKafka – Narrativas do espólio (1914-1924)Nancy – Prólogo de Noli me tangerePeríodo 2020.1 (remoto). Quintas-feiras: 14:00 – 17:00h.

Encontros quintas-feiras, 14:00h-17:00h pela plataforma zoom.

 

EMENTA: Há uma política nos contos, romances, crônicas, fragmentos de Clarice Lispector? Disperso nesses diversos registros há um fio subterrâneo de temas, como o da impessoalidade e a deseroização, que em sua própria formulação negativa (ao se oporem à noção de “pessoa” e de “herói”), manifestam um política da vida, e um messianismo paradoxal (messianismo e anti-messianismo juntos) em política. Partindo de uma leitura de “Os desastres de Sofia”, tentaremos formular as bases do que poderíamos chamar de a “parábola” clariciana, em comparação com a parábola kafkiana. Em seu artigo escrito como advogada, sobre (e contra) o direito de punir, manifesta-se com força o seu antipunitivismo penal, que aparecerá em outros textos, como A maçã no escuro e evidentemente em “Mineirinho”. A leitura detida de alguns contos de Clarice nos ajudará a formular as bases de uma questão ampla sobre o direito à existência, e uma oposição de princípio à pena de morte, e ao “direito” público de matar. Em contraponto, leremos trechos de Água viva, aonde se formula o que poderíamos chamar uma política do fragmento, como montagem de um dispositivo textual de nascimento (s). Metodologia de avaliação: capítulo de tese ou dissertação, artigo, diário de leituras, resenha, resumo e/ou fichamento, escritas de gêneros e em mídias diversas (correspondência, escrita criativa, vídeo).

 

CALENDÁRIO                     

Semana 1 – 3 de dezembro. Discussão sobre o curso. Duas parábolas: As mãos negativas de Marguerite Duras e “Submissão ao processo” (Para não esquecer) de Clarice Lispector. Link do filme.

Semana 2 –10 de dezembro. (Clariciana. Homenagem ao centenário de Clarice Lispector).

Semana 3 – 17 de dezembro. Parábola I. A menina e a lei. Leitura de “Os desastres de Sofia”. Parábola do Rabi Bunan (Simha Bunam Pjischa).

Recesso de natal (de 21 de dezembro a 8 de janeiro).

Semana 4 – 14 de janeiro. Parábola II. Kafka. “Diante da lei”; Stéphane Mosès, “Ulisses em Kafka”. Walter Benjamin.

Semana 5 – 21 de janeiro. Parábola III. Nancy: mito, profecia, parábola. Prólogo de Noli me tangere.

Semana 6 – 28 de janeiro. Clarice e o direito de punir. Leitura de “Observações sobre o direito de punir” (Outros escritos) e “Mineirinho” (Para não esquecer).

Semana 7 – 4 de fevereiro. A pena de morte. Leitura da aula de 8 de dezembro de 1999, do seminário A pena de morte de Jacques Derrida.

Semana 8 – 11 de fevereiro. A lei e a graça. (Clarice e a lei das espécies).

Recesso de carnaval (de 12 de fevereiro a 19 de fevereiro).

Semana 9 – 25 de fevereiro. A lei do instante. Leitura de trechos de Água viva. Semana 10 – 4 de março. Por uma política do fragmento. Leitura de fragmentos de: Para não esquecer (Fundo de gaveta).

 

Bibliografia

Arendt, Hannah. “O que é filosofia da Existenz?”. In: A dignidade da política. Tradução: Helena Martins et al. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

Benjamin, Walter. “Carta a Gershom Scholem“. Trad. Modesto Carone. Novos Estudos, no. 35.

Borelli, Olga. Esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

Buber, Martim. Histórias do Rabi. Trad. Marianne Arnsdorff et al. S. Paulo: Editora Perspectiva, 2012.

Burnett, Henry. “Kafka, Nietzsche, e duas parábolas“. Philósophos, Goiânia, V. 21, N. 2, P.69-82, JUL./DEZ. 2016.

Deleuze, Gilles. Espinosa. Filosofia prática.  Trad. Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta, 2002.

Derrida, Jacques. The Death Penalty, Volume I. Trad. Peggy Kamuf. Chicago: Chicago University Press, 2013.

Dodd, C.H. The Parables of the Kingdom 1. Londres: Collins, 1961 [1935].

Espinosa. Ética. Tradução: Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

Foucault, Michel. A Sociedade Punitiva. Trad. Ivone Benedetti. S. Paulo: Martins Fontes, 2016.

Gotlib, Nádia Battella Clarice. Uma vida que se conta. São Paulo: Editôra Ática, 1995.

Kafka, Franz. “Das parábolas”.Trad. Geir Campos. Rio de Janeiro; Ediouro, s/d.

Kafka, Franz. Essencial Franz Kafka. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras.

Lispector, Clarice. A Cidade Sitiada. Digitalizado por Susana Cap. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 3a edição. Projeto democrático de Leitura. www.portaldetonando.com.br.

Lispector, Clarice. A descoberta do mundo [recurso digital]. Rio de Janeiro: Rocco digital, s/d.

Lispector, Clarice. Água Viva. Leticia Beze (digitalização). Rio de Janeiro: Rocco, s/d.

Lispector, Clarice. A Maçã no escuro. [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2015.

Lispector, Clarice. A paixão segundo G.H. (Romance) (romance). Rio de Janeiro: Editora do autor, 1964.

Lispector, Clarice. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

Lispector, Clarice. Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco digital, 2015.

Lispector, Clarice. Tereza Souza Campos (entrevista). In: De corpo inteiro. Rio de Janeiro: Editora Artenova s.a., 1975.

Mosès, Stéphane. Exégese d’une légende. Lectures de Kafka. Paris: Éditions de l’éclat, 2006.

Mosès, Stéphane. “Ulisses em Kafka”. Trad. Rodrigo Ielpo. In: Revista Terceira Margem, v. 17, n. 28 (2013).

Nancy, Jean-Luc. Noli me rangere. Essai sur la lévée du corps. (trad. Em português do Prólogo de Noli me tangere por Marcella Moraes). Paris: Bayard, 2003. [ Tradução em inglês: Noli Me Tangere. On the Raising of the Body.)

Pessanha, José Américo. “Clarice Lispector: o itinerário da paixão”. Remate de Males, 9 (1989):

Pontieri, Regina. “No princípio era o verbo-carnee”. In: Uma poética do Olhar. Cotia: Ateliê, 2001.

Rosenbaum, Yudith. “As metamorfoses do mal em Clarice Lispector”. Revista USP, n. 41, março-maio 1999.

Scholem, Gershon. “O hassidismo polonês: a última fase”. In: As Grandes Correntes da mística judaica. Trad. J. Guinsburg et alii. S. Paulo: ed. Perspectiva, 1995, 3a edição.

Scholem, Gershon. The Messianic Idea in Judaism and Other Essays on Jewish Spirituality. Nova York: Schoken Books, 1971.

Wineman, Aryeh. The Hasidic Parable. Philadelphia: The Jewish Publication Society, 2001.

Wisnik, José Miguel. “Diagramas para uma trilogia de Clarice”. Revista Letras, UFPR, 2019. https://revistas.ufpr.br/letras/article/view/69666

 

Teoria Literária II (remoto) – 2020.1

PROGRAMA

Semana 1. Fato, ficção, verdade, pós-verdade.

8 de dezembro – aula síncrona.

10 de dezembro – aula assíncrona.

Leitura: « A quinta história » de Clarice Lispector.

Semana 2. Ficção.

15 de dezembro – aula síncrona.

17 de dezembro – aula assíncrona.

Leituras: « O conceito de ficção » de Juan José Saer.

« Espiral » de Geovani Martins.

 

« O outro » de Rubem Fonseca.

Leituras assíncronas para o recesso:

“Literatura como antropologia especulativa” de Alexandre Nodari.

Ficção ou não” de José Miguel Wisnik.

Recesso de natal (de 21 de dezembro a 8 de janeiro)

Semana 3. Realidade e ficção.

12 de janeiro – aula síncrona.

14 de janeiro – aula assíncrona.

 

Leituras : A hora da Estrela de Clarice Lispector.

Poemas de Tatiana Pequeno (de: onde estão as bombas)

Semana 4. Lexis. Mimesis e diegesis. Platão, Aristóteles e a teoria de “gêneros literários”.

19 de janeiro – aula síncrona.

21 de janeiro – aula assíncrona.

Leitura: “seção II “de Introdução ao arquitexto de Gérard Genette.

Leitura complementar: Trecho do Livro III de A república de Platão, mimesis e diegesis.

A epidemia brasileira e o problema da intervenção do Estado em situações de calamidade: O Haiti é aqui” de Christian Dunker.

Semana 5. Ciência e verdade.

26 de janeiro – aula síncrona.

28 de janeiro – aula assíncrona. Entrega da resenha.

Leitura: Vida de Galileu de Bertold Brecht.

Filme: A vida de Galileu de Joseph Losey

Semana 6. Força e verdade.

2 de fevereiro – aula síncrona.

4 de fevereiro – aula assíncrona.

Leituras: « Você acredita na realidade? Notícias das trincheiras das guerras na ciência » de Bruno Latour

« A invenção das guerras nas ciências. O acordo de Sócrates e Caliclés » de Bruno Latour.

Semana 7. Ficção e história (ditaduras I).

9 de fevereiro – aula síncrona.

11 de fevereiro – aula assíncrona.

Leitura: Noturno do Chile de Roberto Bolaño.

Recesso de carnaval (de 12 de fevereiro a 19 de fevereiro)

8. Ficção e testemunho (ditaduras II).

23 de fevereiro – aula síncrona.

25 de fevereiro – aula assíncrona.

Leitura: K. Relato de uma busca de Bernardo Kucinski.

Semana 9. Pós-verdade.

2 de março – aula síncrona.

4 de março – aula assíncrona. Entrega do trabalho final.

Leitura: “Subjetividade em tempos de pós-verdade” de Christian Dunker.

BIBLIOGRAFIA

Aristóteles. Poética. Trad. Ana Maria Valente. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/r, 3a edição.

Austin, J.L. “Performativos e constativos”. In: Quando dizer é fazer. Palavras e ação. Trad. Danilo Marcondes de Souza Filho. Porto Alegre”Artes médicas, 1990.

Benveniste, Émile. « A Natureza dos pronomes » Trad. Maria da Glória Novak e Maria Luisa Neri. In : Problemas de linguística geral I. Campinas : Pontes, 1995.

Bolaño, Roberto. Noturno do Chile. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, s/d.

Brecht, Bertold. “Vida de Galileu”, in: Teatro Completo, vol. 6.  Riod e Janeiro: Paz e Terra, 1991.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. « Enunciação ». In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Linguagem e ação”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Referência”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Dunker, Christian. A arte da quarentena para principiantes. São Paulo: Boitempo, 2020.

Dunker, Christian. “Subjetividade em tempos de pós-verdade”. In: Ética e pós-verdade. Porto Alegre: Dublinense, 2017.

Drummond de Andrade, Carlos. Claro Enigma. Rio de Janeiro: ed. Record, s/d.

Fonseca, Rubem. Feliz ano velho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

Genette, Gérard. Introdução ao arquitexto. Lisboa : Vega, s/d.

Homero. Ilíada. Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 6a edição, s/d. [material obtido na internet].

Homero. Ilíada. Trad. Haroldo de Campos. São José dos Campos: ed. Benvirá, s/d. [material encontrado na internet].

Jakobson, Roman. « Shifters, Verbal Categories, and the Russian Verb».  In : Russian and Slavic Grammar. Studies 1931–1981. Berlin/Nova York/ Amsterdam : Mouton Publishers, 1984.

Jesus, Carolina de. Quarto de despejo. Edição Popular. [Material encontrado na internet, sem refereência de digitalização.]

Kucinski, Bernardo. A Nova Ordem. São Paulo: Alameda, 2019.

Kucinski, Bernardo. K. Relato de uma busca. São Paulo: Cosac Naify, s/c. [Digitalizado por Le Livros].

Latour, Bruno. A esperança de Pandora. Ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Trad. Gilson de Souza. Bauru, SP: EDUSC, 2001.

Lispector, Clarice. A hora da estrela. Digital source.

Lispector, Clarice. A legião estrangeira. Contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Martins, Geovani. O sol na cabeça. Contos. São Paulo: Companhia das Letras, s/d. [Digitalizado por Le Livros].

Mbembe, Achille. Necropolítica. In: Arte & ensaio, n. 32, dezembro de 2016.

Nodari, Alexandre. “A literatura como antropologia especulativa”. Revista da Anpoll no. 38, Florianópolis, jan.-jun., 2015.

Platão. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 9a. Edição Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/d.

Rosa, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s/d. [Material encontrado na internet, sem referência de digitalização].

Saer, Juan José. “O conceito de ficção”. Trad. Joca Wolff. Sopro 15. Desterro, Agosto de 2009.

Stiertele, Karlheinz. A ficção. Trad. Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Caetés, 2006.

Wisnik, José Miguel. “Ficção ou não”. Revista Revera, Instituto Vera Cruz.

 

 

Seminário de Pós-Graduação – As muitas coisas de Clarice Lispector II (2020.1)

Código: LEL 862.

Horário: 5a. feira – 14:00h – 17:00h.

EMENTA: Segunda parte de um curso em progresso dedicado ao estudo das coisas na obra de Clarice Lispector. O projeto é ler em sala, juntos, com um certo vagar, textos fundamentais da obra de Clarice, a começar pelos romances. Nesse semestre começaremos com A maçã no escuro e seguiremos em ordem aproximadamente cronológica. O projeto do curso parte de uma observação aparentemente paradoxal: desde a morte de Clarice, em dezembro de 1977, a sua obra não parou de crescer e se modificar. No que toca à produção universitária, por exemplo, observou-se uma importante multiplicação de análises e abordagens explorando cada recanto de seus textos, além da publicação de três biografias. Um segundo aspecto é a publicação de uma parte bastante significativa de sua obra que permanecia até pouco tempo oculta ou acessível apenas a pesquisadores, como a correspondência, a totalidade de suas contribuições a jornais e revistas, inclusive femininas, etc. À luz dessas “modificações”, faz-se necessário retornar à letra dos textos de Clarice, que ao que parece não perderam o travo de seu enigma inicial. O curso se propõe a atravessar a obra de Clarice a partir dos anos 1950, em vistas a dar a ver o contorno de uma problemática única que se desdobra neles. Refiro-me à questão da “coisa” –  bichos, plantas e objetos cotidianos, o relógio, o telefone, o ovo ­– que modulam uma relação polêmica entre real e linguagem, experiência e forma, matéria e  imaterialidade.

SEQUÊNCIA DE MOTIVOS

  1. Retorno ao projeto do curso. O “tom maior”, Clarice Lispector a partir de A maçã no escuro.

2. O crime e o fracasso do herói. Clarice, leitora de Crime e castigo. Leituras: trecho de Crime e castigo de F. Dostoievsky; “Joseph Frank, “A Reading of Crime and Punishment” (de Dostoevsky. The Miraculous Years, 1865–1871); trecho do curso de Alexandre Kojève sobre o fim da história; Lev Chestov, Les révélations de la mort.

3. Símbolo. Clarice, leitora de Proust. Leituras: trecho de Em busca do tempo perdido de M. Proust; Beryl Schlossman. “La charité de Giotto”; Thomas Mann, “Freud and the Future” (de Essays of Three Decades); Erich Auerbach, Figura.

4. O discurso messiânico. Leituras: Gérard Bensussan, “L’écart du juste”, “La parole messianique” (de Le temps messianique); Giorgio Agamben, “Segunda jornada. Kletos” (de O tempo que resta).

5. A imitação das coisas. Clarice, leitora de Espinosa. Gilles Deleuze, Curso de 21 de dezembro de 1980.

6. Família e ontologia. Leitura dos contos de Laços de família.

7. “A coisa em si” (metafísica da barata) II. Leitura de A Paixão segundo G.H.

Bibliografia imediata:

Agamben, Giorgio. “Arqueologia da ontologia”, in O uso dos corpos (Homo sacer, IV, 2]. Trad. Selvino Assmann. São Paulo: Boitempo, 2017. [Trad. inglesa: The Use of Bodies (Homo Sacer IV, 2). Trad. Adam Kotsko. Stanford: Stanford University Press, 2014; trad. francesa: L’usage des corps (Homo Sacer, IV, 2). Trad. Joël Gayraud. Paris: Seuil, 2015.]

Agamben, Giorgio. “Segunda jornada. Kletos” in: O tempo que resta. Um comentário da Epístola aos romanos. Trad. Davi Pessoa. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. [Tradução espanhola: El tiempo que resta. Comentário a la carta a los romanos. Trad. Antonio Piñero. Madrid: Editorial Trotto, 2006.]

Agamben, Giorgio. The Church and the Kingdom. Trad. Leland de la Durantaye. Londres, Nova York, Calcutá: Seagull Books, 2012. [Original italiano: La Chiesa e il Regno. Roma: Nottetempo, 2010.]

Auerbach, Erich. Figura. Trad. Duda Machado. São Paulo: editora Ática, 1997. [https://docero.com.br/doc/n5018e].

Bensussan, Gérard. “L’écart du juste; Le temps messianique”, in: Le temps messianique. Temps historique et temps vécu. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin, 2011.

Borelli, Olga. Clarice Lispector. Esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

Burke, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo. Trad. Enid Dobránsky. Campinas, SP: Papirus/Ed. Da Unicamp, 1993.

Chestov, Lev. Les révélations de la mort. Trad. Boris de Schoezer. Les Cahiers de Jérémie, Janvier 2011.

Deguy, Michel. “Le Grande-dire”, in Courtine, Deguy; Escoubas; Lacoue-Labarthe; Lyotard; Marin et alii. Du sublime. Paris: Belin, 1988. [Trad. em inglês, Of The Sublime. Presence in Question. Trad. Jeffrey Librett. Albany: State University Of New York Press, 1993.]

Deleuze, Gilles. Cursos sobre Spinoza (Vincennes, 1978-1981). Trad. Emanuel Fragoso et alii. 3ª. Edição. Fortaleza: EdUECE, 2019.

Deleuze, Gilles. Spinoza et le problème de l’expression. Paris: Les Éditions de Minuit, 1968. [Trad. brasileira: Espinosa e o problema da expressão. texto encontrado na internet, sem referência de tradutor nem de editora.]

Deleuze, Gilles. Spinoza Philosophie pratique. Paris. Les Éditions de Minuit, 1981/2003. [Trad. brasileira: Espinosa. Filosofia prática. trad. Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta,2002.]

Dostoiévski, Fiodor. Crime e castigo. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2009. [epub; edição eletrônica: epuvr.club].

Espinosa. Ética. Tradução: Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. [epub]

Frank, Joseph. “A Reading of Crime and Punishment”, in: Dostoevsky. The Miraculous Years, 1865–1871.  Princeton: Princeton University Press, 1995.

Kojève, Alexandre. Introdução à leitura de Hegel. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro/ Eduerj, 2002.

Lispector, Clarice. A Legião Estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Lispector, Clarice. A Maçã no escuro [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2015.

Lispector, Clarice. A paixão segundo G.H. (Romance). Rio de Janeiro: Editora do autor, 1964.

Lispector, Clarice. A Paixão segundo G.H, Edição Crítica. Benedito Nunes (ed.). Brasília, DF: CNPq, 1988.

Lispector, Clarice. Laços de Familia. [recurso digital]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, Le Livros, 2013, 1a edição.

Lispector, Clarice. Todos os contos [recurso eletrônico]. Benjamin Moser (org.). Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2016.

Mann, Thomas. “Freud and the Future”, in: Essays of Three Decades. Trad. Lowe-Porter, H.T.. Nova York: Alfred A. Knopf, 1948.

Proust, Marcel. No caminho de Swann. Em Busca do tempo perdido, vol. 1. Trad. Mário Quintana. 3a. edição. São Paulo: Globo, 2006. [mobi].

Sabino, Fernando; Lispector, Clarice. Cartas perto do coração. Dois jovens escritores unidos ante o mistério da criação. 3ª.  Edição. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2001.

Schlossman, Beryl. “La Charité de Giotto”. The Orient f Style. Modernist Allegories of Conversion. Durham e Londres: Duke University Press, 1991.

Viveiros de Castro, Eduardo. “Rosa e Clarice, a fera e o fora”. Revista Letras, UFPR, 2019. https://revistas.ufpr.br/letras/article/view/65767

Zweig, Arnold. Les pages imortelles de Spinoza choisies e expliquées par Arnold Zweig. Tradução em inglês: The Living Thoughts of Spinoza.

Wisnik, José Miguel. “Diagramas para uma trilogia de Clarice”. Revista Letras, UFPR, 2019. https://revistas.ufpr.br/letras/article/view/69666

Bibliografia expandida

Antelo, Raúl. Objecto textual. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1997.

Bergson, Henri. “Introdução à metafísica”. In: O pensamento e o movente. Ensaios e conferências. Trad. Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Candido, Antonio. “Uma tentativa de renovação”, in: Brigada Ligeira. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1944.

Cixous, Hélène. ” L’approche de Clarice Lispector”. Poétique  40 (408-419), 1979.

Cixous, Hélène. Reading with Clarice Lispector. Verena Conley (ed.). Minneapolis: U of Minnesota Press, 1990.

Cixous, Hélène. Readings. The Poetics of Blanchot, Joyce, Kafka, Kleist, Lispector and Tsvetayeva. Verena Conley (ed.). Minneapolis: U of Minnesota Press, 1991.

Cixous, Hélène. Vivre l’orange. Paris: Des femmes, 1979.

Esposito, Roberto. As pessoas e as coisas. Trad. Andrea Santurbano e Patricia Peterle. São Paulo: Rafael Zamperetti Copetti Editor Ltda., 2016.

Ferreira, Teresa Cristina Montero. Eu sou uma pergunta. Uma biografia de Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Foucault, Michel. As palavras e as coisas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Gotlib, Nádia Battella. Clarice. Uma vida que se conta. São Paulo: Editora Ática, 1995.

Kojève, Alexandre. Introdução à leitura de Hegel. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: EDUERJ/Contraponto2002.

Lacan, Jacques. O seminário: Livro I: Os escritos técnicos de Freud. Trad. Betty Milan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.

Lispector, Clarice. A Bela e a Fera. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1979.

Lispector, Clarice. A cidade sitiada. Digitalizado por Susana Cap. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 3a edição. Projeto democrático de Leitura. www.portaldetonando.com.br.

Lispector, Clarice. A descoberta do mundo [recurso digital]. Rio de Janeiro: Rocco digital, s/d.

Lispector, Clarice. Água viva. Leticia Beze (digitalização). Rio de Janeiro: Rocco, s/d.

Lispector, Clarice. Água viva. Pedro Karp Vasquez (org.) Edição com manuscritos e ensaios inéditos. Rio de Janeiro: Rocco, 2019, 1a. edição.

Lispector, Clarice. A hora da estrela. Digital Source, s/d.

Lispector, Clarice. A hora da estrela. Pedro Karp Vasquez (org.) Edição com manuscritos e ensaios inéditos. Rio de Janeiro: Rocco, 2017, 1a. edição.

Lispector, Clarice. A via crucis do corpo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2a. edição.

Lispector, Clarice. O lustre. [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2015, 1a edição.

Lispector, Clarice. Onde estivestes de noite [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2015.

Lispector, Clarice. Para não esquecer. São Paulo: Editora Ática, 1979, 2a edição.

Lispector, Clarice. Um sopro de vida (Pulsações). Digitalizado por Susana Cap. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1978, 3a. edição. Projeto democrático de Leitura. www.portaldetonando.com.br.

Lispector, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Le Livros (Digital source), 1998.

Lispector, Clarice. Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco/Le livros, s/d.

Lispector, Clarice. Todas as crônicas. Pedro Karp Vasquez (org.). Rio de Janeiro: Rocco, 2018, 1a. edição.

Moser, Benjamin. Why This World. A Biography of Clarice Lispector. Oxford: Oxford University Press, 2009. Trad. brasileira. Clarice, uma biografia. Trad. José Geraldo Couto. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

Nascimento, Evando. Clarice Lispector: uma literatura pensante. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

Nodari, Alexandre. “O indizível manifesto: sobre a inapreensibilidade da coisa na ‘dura escritura’ de Clarice Lispector”. Revista Letras, UFPR, 2019. https://revistas.ufpr.br/letras/article/view/66898

Nunes, Benedito. Leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Quíron, 1973.

Nunes, Benedito. O dorso do tigre. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1976, segunda edição.

Nunes, Benedito. O drama da linguagem. Uma leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Editora Ática, 1989.

Pessanha, José Américo. “Clarice Lispector: o itinerário da paixão”. In: Remate de Males, 1989.

Povinelli, Elizabeth. Geontologies. A Requiem to Late Liberalism. Durham e Londres: Duke University Press, 2016.

Povinelli, Elizabeth. Economies of Abandonment. Social Belonging and Endurance in Late Liberalism. Durham e Londres: Duke University Press, 2011.

Povinelli, Elizabeth. “Routes/Worlds”. e-flux. Journal #27. Setembro, 2011. http://www.e-flux.com/journal/27/67991/routes-worlds/.

Roncador, Sônia. Poéticas do emprobrecimento. a escrita derradeira de Clarice. São Paulo: Annablume, 2002.

Rosenbaum, Yudith. Metamorfoses do mal. Uma leitura de Clarice Lispector. São Paulo: EDUSP, 1999.

Sousa, Carlos Mendes. Brasília em sobrevoo. https://claricelispectorims.com.br/evento/brasilia-em-sobrevoo-por-carlos-mendes-de-sousa/.

Sousa, Carlos Mendes. Clarice Lispector. Figuras da escrita. Minho: Universidade do Minho/Centro de Estudos humanísticos, 2000.

Spinoza. Complete Works. Trad. Samuel Shirley. Michael Morgan (ed.). Indianapolis/Cambridge: Hackett Publishing Company, Inc, 2002.

Thomas, Yan. “La valeur des choses. Le droit roman hors la religion”. Annales. Histoire, Sciences Sociales. 57ᵉ année, N. 6, 2002. pp. 1431-1462.

Varin, Claire (ed.) Clarice Lispector: Rencontres Brésiliennes, ed., Québec: Trois, 1987.

Waldman, Berta. A paixão segundo C.L. São Paulo: Brasiliense. Col. Encanto Radical, 1982.

Some content on this page was disabled on May 25, 2021 as a result of a DMCA takedown notice from Dalton Morato. You can learn more about the DMCA here:

https://wordpress.com/support/copyright-and-the-dmca/

Poéticas corporais, políticas textuais

Mini-curso de Nádia Setti (LEGS, CNRS)

29, 30, 31 de outubro e 1 de novembro

9:00-12:00h

Sala H-322B Faculdade de Letras

Bibliografia

Anzaldúa Gloria, Borderlands/La Fronteira, Aunt Lute Press, 1987/1999. trad. La consciencia de la Mestiza/Rumo a uma nova consciência. Trad. Ana Cecilia Lima. Florianópolis: Estudos Feministas, setembro-dezembro 2005.

Anzaldúa Gloria/Moraga Cherrie. This Bridge Called My Back. Writings by Radical Women of Color.  Latham, Nova York:  Kitchen Table, Women of Color Press, 1983.

Braidotti, Rosi, « Affirming the Affirmative : On Nomadic Affectivity : issue 11/12 (fall 2005/Spring 2006).  http://www.rhizomes.net/issue11/braidotti.html

Braidotti, Rosi. Nomadic Subjects. Embodiment and Sexual Difference in Contemporary Feminist Theory. Nova York: Columbia University Press, 1994.

Butler, Judith. Corpos que pesam. Sobre os limites discursivos do “sexo”. Introdução. Trad. Tomás Tadeu da Silva. Publicada originalmente em: Louro, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000; Bodies That Matter. On the Discursive Limits of ”Sex”. Nova York: Routledge, 1993.

Butler, Judith. Problemas do Gênero. Rio de janeiro, Civilização Brasileira, 2003.

Cixous, Hélène. « Contes de la différence sexuelle ». In: Negrón, Mara (org.) Lectures de la différence sexuelle. Paris: des femmes/Antoinette Fouque, 1994, p. 31-68. Trecho 1 ; Trecho 2.

Cixous, Hélène. « Tancrède continue », in: Entre l’écriture, Paris, des femmes Antoinette Fouque, 1986, p. 141-168. Trecho em francês.

Cixous, Hélène. Le rire de la méduse et d’autres ironies. Paris:  Galilée, 2010.  Trecho em francês.

Derrida, Jacques. “Fourmis“. In: Negrón, Mara (org.). Lectures de la différence sexuelle. Paris; Des Femmes/Antoinette Fouque, 1994.

Despentes, Virginie. Teoria King Kong. Trad. Márcia Bechara. São Paulo: n-1 edições, 2016.

Foucault, Michel. História da sexualidade I. A vontade de saber. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, [1978] 1999, 13a edição.

Foucault, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: edições n-1, 2013.

Guibert, Hervé. Para o amigo que não me salvou a vida. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995. Trecho em francês.

Lispector, Clarice. Água Viva. Leticia Beze (digitalização). Rio de Janeiro: Rocco, s/d.

Muraro, Luisa. El orden simbólico de la madre. Trad. Beatriz Albertini. Madrid: Horas y horas, 1994.

Nancy, Jean-Luc. Corpus. Trad. Tomás Maia. Lisboa: Vega, 2000.

Negrón, Mara (org.). Lectures de la différence sexuelle. Paris; Des Femmes/Antoinette Fouque, 1994.

Preciado, Paul. Entrevista na France Culture. “Le corps est la chose la plus politique et la plus publique qui soit.” 28/05/2019.

Setti, Nádia. O que é um corpo?

Setti, Nádia. Poéticas corporais, políticas textuais.

Wittig, Monique, Le corps lesbien. Paris: éditions de Minuit, 1973. Trecho em francês.

 

 

Seminário de Pós-Graduação – As muitas coisas de Clarice Lispector (2019.2)

Local: Faculdade de Letras (UFRJ)

Dia e hora: 6a. feira 10:00h -13:00h.

Ementa: EMENTA: “O espírito da coisa é a aura que rodeia as formas de seu corpo. É um halo. É um hálito. É um respirar. É uma manifestação,” escreve Ângela, na obra póstuma de Clarice Lispector, Um sopro de vida (Pulsações). Desde a morte de Clarice, em dezembro de 1977, a sua obra não parou paradoxalmente de crescer e se modificar. Em primeiro lugar, pela ampla recepção e edição internacional de seus textos, em alguns casos, inclusive, como o de Hélène Cixous, trazendo elementos novos (ou confirmando antigos) à crítica e ao pensamento francês, numa inusitada inversão da relação tradicional de dependência-influência colonial. No que toca à produção universitária, observou-se aqui também uma importante multiplicação de análises e abordagens explorando cada recanto de seus textos, além da publicação de três biografias. Um terceiro aspecto é a publicação de uma parte bastante significativa de sua obra que permanecia até pouco tempo oculta ou acessível apenas a pesquisadores, como a correspondência, a totalidade de suas contribuições a jornais e revistas, etc. À luz dessas “modificações”, faz-se necessário retornar à letra dos textos de Clarice, que ao que parece não perderam o travo de seu enigma inicial. O curso se propõe a atravessar uma parte da sua obra, atendo-se a textos menos explorados, os primeiros romances, em vistas a dar a ver o contorno de uma problemática única que se desdobra neles. Refiro-me à questão da “coisa”, bichos, plantas e objetos cotidianos, o relógio, o telefone, o ovo, que modulam uma relação polêmica entre real e linguagem, experiência e forma, matéria e imaterialidade.

CRONOGRAMA DO CURSO

Semana 1 – 23 de agosto. Projeto do curso : As muitas coisas de Clarice Lispector.

Semana 2 – 30 de agosto. Os textos-limite (ilegíveis ou impossíveis). Leitura de “O ovo e a galinha”, “Relatório da coisa”, “Brasília”, “Brasília esplendor”, “Da natureza de um impulso ou entre os números um ou computador eletrônico”. Todos os contos

Semana 3 – 6 de setembro. O pensamento perto da vida I (“o símbolo da coisa na própria coisa”). Leitura de Perto do Coração Selvagem.

Semana 4 – 13 de setembro. O pensamento perto da vida II (“o símbolo da coisa na própria coisa”). Leitura de Perto do coração selvagem.

Semana 5 – 20 de setembro. Fluxo e segredo I. Leitura de O lustre.

Semana 6 – 27 de setembro. Fluxo e segredo II. Leitura de O lustre.

Semana 7 – 4 de outubro. A cidade dos cavalos I (a espiritualização da física). Leitura de A Cidade Sitiada.

Semana 8 – 11 de outubro. A cidade dos cavalos II (a espiritualização da física). Leitura de A cidade sitiada.

Semana 9 – 18 de outubro. Símbolo e planos da existência I. Leitura de A Maçã no escuro.

Semana 10 – 25 de outubro. Jornada de iniciação científica.

 Semana 11 – 31 de outubro. Curso de Nádia Setti.

Semana 12 – 8 de novembro. Símbolo e planos da existência II. Leitura de A maçã no escuro.

Semana 13 – 15 de novembro. “A coisa em si” (metafísica da barata) I. Leitura de A paixão segundo G.H.

Semana 14 – 22 de novembro. “A coisa em si” (metafísica da barata) II. Leitura de A Paixão segundo G.H.

Semana 15 – 29 de novembro. O amor impessoal. Leitura de Uma Aprendizagem ou O livro dos prazeres.

Semana 16 – 6 de dezembro. Ontologia e família. Leitura contínua dos contos de Laços de Familia.

Bibliografia

Antelo, Raúl. Objecto Textual. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1997.

Auerbach, Erich. Figura.  Trad. Duda Machado. São Paulo: Ática, 1997.

Badiou, Alain. Logique des mondes. L’être et l’événement, 2. Paris: Seuil, 2006.

Benjamin, Walter. Trad. Susana Kampff Lages. “Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem”. In: Escritos sobre mito e linguagem. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2011.

Bergson, Henri. “Introdução à metafísica”. In: O pensamento e o movente completo. Ensaios e conferências. Trad. Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Borelli, Olga. Esboço para um Possível Retrato . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

Candido, Antonio. “Uma tentativa de renovação”. In: Brigada Ligeira. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1944.

Cixous, Hélène. ” L’approche de Clarice Lispector,” Poétique 40 (408-419), 1979.

Cixous, Hélène. Reading With Clarice Lispector (Theory and History of Literature) (1990, Univ of Minnesota Pr). Verena Conley (ed.) Minneapolis: U of Minnesota Press, 1990.

Cixous, Hélène. Readings. The Poetics of Blanchot, Joyce, Kakfa, Kleist, Lispector, and Tsvetayeva. Verena Conley (ed.) Minneapolis: U of Minnesota Press, 1991.

Cixous, Hélène. Vivre l’orange. Paris: Des femmes, 1979.

Corcoran, Steven. The Badiou Dictionary. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2015.

Deleuze, Gilles. Spinoza et le problème de l’expression. Paris: Les Éditions de Minuit, 1968.

Deleuze, Gilles. Spinoza. Spinoza. Philosophie pratique. Paris. Les Éditions de Minuit, 1981/2003.

Espinosa. Ética. Tradução: Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

Esposito, Roberto. As pessoas e as coisas. Trad. Andrea Santurbano e Patricia Peterle. São Paulo: Rafael Zamperetti Copetti Editor Ltda., 2016.

Ferreira, Teresa Cristina Montero. Eu sou uma pergunta. Um biografia de Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Foucault, Michel. As palavras e as coisas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Gotlib, Nádia Battella Clarice. Uma vida que se conta. São Paulo: Editora Ática, 1995.

Lacan, Jacques. O seminário: Livro I. Os escritos técnicos de Freud, 1953-1954. Trad. Betty Milan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.

Lispector, Clarice. A Bela e a Fera. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1979.

Lispector, Clarice. A cidade sitiada. Digitalizado por Susana Cap. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 3a edição. Projeto democrático de Leitura. www.portaldetonando.com.br.

Lispector, Clarice. A descoberta do mundo [recurso digital]. Rio de Janeiro: Rocco digital, s/d.

Lispector, Clarice. Água Viva. Leticia Beze (digitalização). Rio de Janeiro: Rocco, s/d.

Lispector, Clarice. Água viva. Pedro Karp Vasquez (org.) Edição com manuscritos e ensaios inéditos. Rio de Janeiro: Rocco, 2019, 1a. edição.

Lispector, Clarice. A hora da Estrela. Digital Source, s/d.

Lispector, Clarice. A hora da estrela. Pedro Karp Vasquez (org.) Edição com manuscritos e ensaios inéditos. Rio de Janeiro: Rocco, 2017, 1a. edição.

Lispector, Clarice. A Legião Estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Lispector, Clarice. A maçã no escuro [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2015.

Lispector, Clarice. A paixão segundo G.H. (romance). Rio de Janeiro: Editora do autor, 1964.

Lispector, Clarice. A Paixão segundo G.H, Edição Crítica. Benedito Nunes (ed.). Brasília, DF: CNPq, 1988.

Lispector, Clarice. A via crucis do corpo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2a. edição.

Lispector, Clarice. Laços de família [recursos digital]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, Le Livros, 2013, 1a edição.

Lispector, Clarice. O lustre.[ recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2015, 1a edição.

Lispector, Clarice. Onde estivestes de noite [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro : Rocco Digital, 2015.

Lispector, Clarice. Para não esquecer. São Paulo: Editora Ática, 1979, 2a edição.

Lispector, Clarice. Um sopro de vida. Digitalizado por Susana Cap. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1978, 3a. edição. Projeto democrático de Leitura. www.portaldetonando.com.br.

Lispector, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Le Livros (Digital source), 1998.

Lispector, Clarice. Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco/Le livros, s/d.

Lispector, Clarice. Todas as crônicas. Pedro Karp Vasquez (org.). Rio de Janeiro: Rocco, 2018, 1a. edição.

Lispector, Clarice. Todos os contos [recurso eletrônico]. Moser, Benjamin (org.). Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2016.

Moser, Benjamin. Why This World. A Biography of Clarice Lispector. Oxford: Oxford University Press, 2009. Trad. brasileira. Clarice, uma biografia. Trad. José Geraldo Couto. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

Nascimento, Evando. Clarice Lispector: uma literatura pensante. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

Nodari, Alexandre. “O indizível manifesto: sobre a inapreensibilidade da coisa na ‘dura escritura’ de Clarice Lispector”. Revista Letras, UFPR, 2019.

Nunes, Benedito. Leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Quíron, 1973.

Nunes, Benedito. O dorso do tigre. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1976, segunda edição.

Nunes, Benedito. O drama da linguagem. Uma leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Editora Ática, 1989.

Penna, João Camillo. Das Ding. Revista Letras, UFPR, 2019.

Pessanha, José Américo. “Clarice Lispector: o itinerário da paixão”. In: Remate de Males, 1989.

Povinelli, Elizabeth. Geontologies. A requiem to late liberalism. Durham e Londres: Duke University Press, 2016.

Povinelli, Elizabeth. Economies of Abandonment. Social Belonging and Endurance in Late Liberalism. Durham e Londres: Duke University Press, 2011.

Povinelli, Elizabeth. “Routes/Worlds”. e-flux. Journal #27. Setembro, 2011.

Rancière, Jacques. “O efeito de realidade e a política da ficção”. trad. Carolina Santos. Novos Estudos 86, março 2010.

Roncador, Sônia. Poéticas do emprobrecimento. a escrita derradeira de Clarice. São Paulo: Annablume, 2002.

Rosenbaum, Yudith. Metamorfoses do mal. Uma leitura de Clarice Lispector. São Paulo: EDUSP, 1999.

Sousa, Carlos Mendes. Brasília em sobrevoo.

Sousa, Carlos Mendes. Clarice Lispector . Figuras da escrita. Minho: Universidade do Minho/Centro de Estudos humanísticos, 2000.

Spinoza. Complete Works. Trad. Samuel Shirley. Michael Morgan (ed.). Indianapolis/Cambridge: Hackett Publishing Company, Inc, 2002.

Thomas, Yan. “La valeur des choses. Le droit roman hors de la religion”. Annales. Histoire, Sciences Sociales. 57ᵉ année, N. 6, 2002. pp. 1431-1462.

Varin, Claire (ed.) Clarice Lispector: Rencontres Brésiliennes, ed., Québec: Trois, 1987.

Viveiros de Castro, Eduardo. “Rosa e Clarice, a fera e o fora”. Revista Letras, UFPR, 2019.

Waldman, Berta. A paixão segundo C.L. São Paulo: Brasiliense. Col. Encanto Radical, 1982.

Wisnik, José Miguel. “Diagramas para uma trilogia de Clarice” . Revista Letras, UFPR, 2019.

Zweig, Arnold. Les pages imortelles de Spinoza choisies e expliquées par Arnold Zweig. [Tradução em inglês: The Living Thoughts of Spinoza.]

Some content on this page was disabled on May 25, 2021 as a result of a DMCA takedown notice from Dalton Morato. You can learn more about the DMCA here:

https://wordpress.com/support/copyright-and-the-dmca/

Teoria Literária II – 2019.2

PDF do cronograma do curso.

Roteiro do Trabalho 2

Semana 1 – 20 e 22 de agosto. Projeto do curso : regimes de enunciação. Enunciação, tecnologias, gêneros. O que significa dizer « eu » ? O sujeito impossível (Clarice Lispector, A hora da estrela [[trecho]]) ; tornar-se sujeito (Grada Kilomba, Introdução de Memórias da plantação).

Semana 2 – 27 e 29 de agosto. Técnicas de fala e técnicas de silenciamento. Poesia Slam, um estudo de caso. Um « gênero » de poesia internacional contemporânea. Exemplo: Bell Puã. Final do Slam BR dezembro de 2017. Leitura suplementar : « A batalha da poesia… O slam da Guilhermina e os campeonatos de poesia falada em São Paulo » de Marcelo Stella. Leitura de « A máscara » de Grada Kilomba.

Semana 3 –3 e 5 de setembro. Quem pode falar ? Leitura de trecho (Seção IV) de Pode o subalterno falar ?  de Gayatri Spivak. Leitura de « Quem pode falar? » de Grada Kilomba.

Semana 4 – 10 e 12 de setembro. A fala e o lugar. Leitura de O Que é lugar de fala? de Djamila Ribeiro.

Semana 5 – 17 e 19 de setembro. Pronomes, enunciação. Leitura de « A Natureza dos pronomes » de Émile Benveniste. Leituras suplementares : « Shifters, Verbal Categories, and the Russian Verb» de Roman Jakobson; verbete « Enunciação » (Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem de Oswald Ducrot e Tzvetan Todorov).

Semana 6 – 24 e 26 de setembro. Lexis. Platão, Aristóteles e a teoria de « gêneros literários ». Leitura de « seção II » de Introdução ao arquitexto de Gérard Genette. Leitura suplementar: Trecho do Livro III de A república de Platão (mimesis e diegesis).

Semana 7 – 1º e 3 de outubro. A lírica ausente; a lírica como presença. Leitura « Hermes, a tartaruga e a lira » (excerto) de Alberto Pucheu ; « Poesia e poema » ( capítulo de O arco e a lira) de Octavio Paz.

Semana 8 – 8 e 10 de outubro. Gêneros, lírica, história. Leitura de « O arco e o cesto» de Pierre Clastres.

Semana 9 – 15 e 17 de outubro. Gênero, lírica, história II. Leitura de « Metamorfose »  (conto) de Geni Guimarães. Entrega do primeiro trabalho, dia 17 de outubro.

Semana 10 – 22 e 24 de outubro – Jornada de iniciação científica.

 Semana 11 – 28 e 30 de outubro – Curso de Nádia Setti.

Semana 12 – 5 e 7 de novembro. O eu como perspectiva. Leitura de « Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio» de Eduardo Viveiros de Castro.

Semana 13 – 12 e 14 de novembro. Um capítulo de história colonial : capitalismo, mulheres, índios e escravos. Leitura de « A acumulação do trabalho e a degradação das mulheres » de Silvia Federici (capítulo de Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva).

Semana 14 – 19 e 21 de novembro. Gênero e tecnologia. Leitura do « Um Manifesto para os cyborgs » de Donna Haraway.

Semana 15 – 26 e 28 de novembro. Corpo, gênero e linguagem. Paul B. Preciado e o corpo transexual. « A era farmacopornográfica » (capítulo de Testo Junkie) ; « Meu corpo não existe » de Paul B. Preciado.

Semana 16 – 3 e 5 de dezembro – Revisão dos materiais discutidos em sala. Prova final, dia 5 de dezembro.

BIBLIOGRAFIA

Aristóteles. Poética. Trad. Ana Maria Valente. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/r, 3a edição.

Assumpção, Carlos de. Protesto e outros poemas. Franca/SP: Ribeirão Gráfica e Editora, 2015, 4a edição.

Assumpção, Carlos de. Protesto Poemas.

Austin, J.L. “Performativos e constativos”. In: Quando dizer é fazer. Palavras e ação. Trad. Danilo Marcondes de Souza Filho. Porto Alegre”Artes médicas, 1990.

Benveniste, Émile. « A natureza dos pronomes ». Trad. Maria da Glória Novak e Maria Luisa Neri. In : Problemas de linguística geral I. Campinas : Pontes, 1995.

Clastres, Pierre. A Fala sagrada. Mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Trad. Nícia Adan Bonatti. Campinas : Papirus, 1990.

Clastres, Pierre. A sociedade contra o Estado. Pesquisas de antropologia política. Trad. Theo Santiago.São Paulo : Cosac & Naif, 2003.

De Lauretis, Teresa. “A tecnologia de gênero“. In : Hollanda, Heloísa Buarque (org.). Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro : Rocco, 1994.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Enunciação”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Linguagem e ação”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Referência”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Federici, Silvia. Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Trad. Coletivo Sycorax. São Paulo : Elefante, 2017.

Freitas, Angélica. Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

Genette, Gérard. Introdução ao Arquitexto. Lisboa : Vega, s/d.

Guimarães, Geni. « Metamorfose ». In : A Cor da ternura. São Paulo : 1991, 5a. edição.

Haraway, Donna. « ‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra ». Cadernos Pagu (22), 2004.

Haraway, Donna. « Um manifesto para os cyborgs : ciência, tecnologia e feminismo socialista na década de 80 ». Trad. Francisco Caetano Lopes Jr. In : Hollanda, Heloísa Buarque (org.). Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro : Rocco, 1994.

Jakobson, Roman. Linguística e Poética. In: Linguística e comunicação. Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix/Digital source, s/d.

Jakobson, Roman. « Shifters and Verbal Categories and the Russian Verb ». In : Russian and Slavic Grammar. Studies 1931–1981. Berlin/Nova York/ Amsterdam : Mouton Publishers, 1984.

Kilomba, Grada. « A máscara ». Trad. Jessica Oliveira de Jesus. Cadernos de Literatura em tradução, n. 16, 2014.

Kilomba, Grada. “Quem pode falar?” Memórias da plantação. Episódios de racismo quotidiano. Trad. Nun Quintas. Lisboa: Orfeu Negro, 2019.

Lispector, Clarice. A hora da Estrela. Digital source.

Paz, Octavio. « A poesia e o poema». In : O arco e a lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1982.

Platão. A república. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 9a. Edição Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/d.

Preciado, Beatriz. Manifesto Contrassexual. Práticas subversivas de identidade sexual. Trad. Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo : n-1 edições, 2014.

Preciado, Paul. Meu corpo não existe. Trad. e adaptação: Inaê Diana Lieksa. TransfeminismoFeminismo Intersecional relacionado às questões trans. Versão em inglês: My Body doesn’t Exist.

Preciado, Paul B. Trecho de Testo Junkie. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 11, página 32 – 37, 2017.

Pucheu, Alberto. « Que porra é essa – poesia? ». Eyben, Piero e Walace Rodrigues, Fabricia (orgs.) Cada vez o impossível. Derrida. Vinhedo : Editora Horizonte, 2015.

Ribeiro, Djamila. O que é lugar de fala ? Belo Horizonte(MG): Letramento: Justificando, 2017.

Silva, Denize Ferreira. « Ninguém: direito, racialidade, violênciaa ». Meritum. Belo Horizonte, vol. 9, n.1, jan.jun 2014.

Scott, Joan. « Gênero: uma categoria útil para análise histórica». Trad. Christine Rufino Dabat e Maria Betânia Ávila. [manuscrito].

Soares, Angélica. Gêneros literários. São Paulo : Editora Ática, 2007. Digital Source.

Spivak, Gayatri. Pode o subalterno falar? Trad. Sandra Almeida. Belo Horizonte : editora UFMG, 2010.

Stella, Marcello. “A Batalha da Poesia…
O slam da Guilhermina e os campeonatos de poesia falada em São Paulo”. Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP, 17 | 2015.

Viveiros de Castro, Eduardo. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”. Mana 2(2), 1996.

Homenagem à Matheusa

No dia 9 de maio, no contexto da nosso Seminário “Pós-iluminismo, liberalismo tardio e as estratégias de enfrentamento dos outros modos de viver (Entre arte e ativismo II)”, faremos uma homenagem à Matheusa (Matheus Passarelli).

Eis alguns dos materiais que utilizaremos em nossa homenagem:

Matheusa – Sem título (farsa) e currículo.

Matheusa – cordel SERTRANSNEJA.

Oruã – Faculdade dos dias (performance Matheus Passareli, junho de 2017)

Anabela Roque – Fragmentos (Inserts: relato•cena 1 à 6). Take só de Matheusa.

MatheusA recordário LAB II

Matheusa – fotos.

Inês de Araújo – Depoimento sobre lab gravura

Matheusa – O Rio de Janeiro continua lindo…

Matheusa – Trabalho de sobrevivência. Resposta a uma demanda burocrática

Matheusa – Portfolio 2017

Matheusa – Cartografia social do crescimento e desenvolvimento

Seminário de Pós-Graduação: Entre arte e ativismo II. Pós-iluminismo, liberalismo tardio e as estratégias de enfrentamento dos modos outros de viver (2018.1)

Professores: João Camillo Penna e Ricardo Basbaum

Horário: 14:00 às 18:00 h.

Local: Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. R. Luís de Camões, 68 – Centro.

Início das aulas: dia 21 de março.

EMENTA: Testemunhamos, hoje, a crise e os limites do Projeto Moderno, indiciados dentre outras coisas pela crise climática. O momento atual é definitivamente o pós-iluminista, se equacionarmos iluminismo e modernidade, quando as noções de sujeito universal, livre, e autônomo se tornam problemáticas, senão obsolescentes ou até ofensivas. Ao mesmo tempo, identificamos, também hoje, maciçamente nas artes e na cultura, o ressurgimento de autoritarismos e moralismos, que obrigam a recorrer como estratégia de defesa a estas mesmas ferramentas modernas em crise: liberdade de expressão, discurso emancipatório, direitos humanos, revolução. Diante de tal impasse, a arte contemporânea frequentemente retorna à zona de conforto de sua definição moderna, desinteressada e autônoma, recorrendo a ferramentas de transformação político-social hoje insuficientes. O que outrora seria uma posição de resistência, ao chamar para si o direito de “dizer tudo” (Sade) ou de “olhar tudo” (naturalizando, segundo Nicholas Mirzoeff, as relações entre autoridade e Poder), hoje parece apenas reforçar um automatismo aceleracionista na era do liberalismo tardio, para usar uma expressão de Elizabeth Povinelli, perpetuando privilégios, assim como um territorialismo universalista, autoritário. Através de alguns eixos estratégicos, configurados no interior do programa geral de “descolonização permanente do pensamento”, trataremos de discutir alternativas, linhas de fuga, ou proposições que acionam as fontes de uma tradição de enfrentamento que acreditamos transformadora, apropriada à condição geográfica do pensamento a partir do sul. Curso oferecido em conjunção com o Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA) da UFF e com Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES) da UERJ.

Núcleo 4. Aulas 9 e 10 – 16 de maio, 6 de junho (não houve aula no dia 23, nem no dia 30 de maio). Programa: Necropolítica, território, novos corpos da política. Por uma arte biopolítica. As mortes de Marielle Franco e de Matheus Passareli (Matheusa) como balizas da necropolítica carioca. A questão do território. Arte biopolítica no território.

Bibliografia principal:

Mbembe, Achille. Necropolítica. Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Trad. Renata Santini. Arte & Ensaios. Revista do ppgav/eba/ufrj, n. 32, dezembro 2016. Edição da N-1: Necropolítica. São Paulo: N–1, 2018.

Kilomba, Graba. “A máscara”. Trad. Jessica Oliveira de Jesus. Cadernos de Literatura em tradução, n. 16, 2014.

Fabião, Eleonora. “O programa performativo. O corpo em experiência”. ILINX Revista do LUME (Núcleo interdisciplinar de pesquisas teatrais da Unicamp) #4, 2013.

Frente 3 de fevereiro. O livro: Zumbi somos nósLink do blog.

Enwezor, Okwui. “The Production of Social Space as Artwork: Protocols of Community in the Work of Le Groupe Amos and Huit Facettes”(pp. 223-251). In: Stimson, Blake e Sholette, Gregory (eds.). Collectivism After Modernism – The Art of Social Imagination after 1945. Minneapolis, University of Minnesota Press, 2007.

Silva, Denise Ferreira. “O evento racial“. Palestra proferida em São Paulo, Casa do povo, 04/04/2016.

Barros, Rachel e Farias, Juliana. Deslocamentos políticos entre periferia e centro através de territórios e corpos. [Manuscrito]

Preciado, Beatriz (Paul). Manifesto Contrassexual. Práticas subversivas de identidade sexual. Trad. Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo : n-1 edições, 2014.

Santos, Milton. O retorno do território. OSAL : Observatório Social de América Latina. Año 6 no. 16 (jun. 2005- ). Buenos Aires : CLACSO, 2005-.

 

Bibliografia suplementar:

Kilomba, Grada. “Descolonizando o conhecimento”. Uma Palestra-Performance de Grada Kilomba. Trad. Jessica Oliveira.

Kilomba, Grada. Plantation Memories. Münster: Unrast-Verlag, 2010.

Mbembe, Achille. Critica da Razão Negra. Trad. Marta Lança. Lisboa: Antígona Editores Refratários, 2014. Edição da n–1. Crítica da razão Negra. Tradução: Sebastião do Nascimento. São Paulo: n–1, 2018.

Silva, Denise Ferreira. “Ninguém: direito, racialidade, violência”. Meritum. Belo Horizonte, v. 9 n.1, jan./jun. 2014.

Silva, Denise Ferreira. “Notes for a Critique of the ‘Metaphysics of Race’”. Theory, Culture & Society, 2011, vol. 28(1).

Silva, Denise Ferreira. “’‘Bahia Pêlo Negro’ Can the Subaltern (subject of Raciality) Speak?Ethnicities. Sagepub.com. University of San Diego, Dezembro, 2008.

Silva, Denize Ferreira. Towards a Global Idea of Race. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2007.

Butler, Judith. “Preface, Introduction, Bodies That Matter”. Bodies That Matter. On the Discursive Limits of “sex”. Nova York/ Toronto”Routledge, 1993.

Preciado, Paul. Meu corpo não existe. Trad. e adaptação: Inaê Diana Lieksa. Transfeminismo. Feminismo Intersecional relacionado às questões trans. Versão em inglês: My Body doesn’t Exist.

Preciado, Paul. Feminismo não é humanismo. Trad. Charles Feitosa. Monstruosas.

Spivak, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2010.

Jota Monbaça. Pode um cu mestiço falar?.

Harney, Stefano & Moten, Fred. The Undercommons. Fugitive Planning & Black Studies. Brooklyn, NY: Autonomedia, 2013.

Haesbaert, Rogério. Dos múltiplos territórios à Multiterritorialidade. Conferência, Porto Alegre, 2004.

Haesbaert, Rogério. O mito da desterritorialização econômica. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011, 6a. edição.

Franco, Marielle. UPP – A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. UFF, 2014.

Foucault, Michel. “Direito de morte e poder sobre a vida”. História da sexualidade I. A vontade de saber. Trad. Maria Theresa da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon de Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1977.

Foucault, Michel. “Aula de 17 de março de 1976”. Em defesa da Sociedade. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

 

Núcleo 5. Aulas 11 e 12 – 13, 20 de junho. Programa: Monumentos, anti-monumentos, ocupações, arte pública. O caso do Rio de Janeiro. Monumentos são destinados a fazer lembrar, no entanto ninguém os vê. Monumento e anti-monumento. A arte de esquecer e a arte de lembrar. Apropriações, desapropriações, ocupações. Estudos de caso: O Cais do Valongo e a Vila autódromo. A arte pública seria a arte por excelência, na medida em que toda a arte é (ou deveria ser) essencialmente pública? Existe arte pública de fato ou apenas um horizonte ideal nunca de fato realizado, ou apenas parcialmente realizado, em um mundo crescentemente privatizado? Arte e ocupação.

Bibliografia principal

Kraus, Rosalind. “A escultura no campo ampliado”. in Arte & Ensaios, nº 17, 2008. Tradução Elizabeth Baez. https://www.ppgav.eba.ufrj.br/wp-content/uploads/2012/01/ae17_Rosalind_Krauss.pdf

Jordão, Rogério Pacheco. Capítulo 2: “O Valongo na paisagem da cidade”. Uma descoberta anunciada: lembranças, apagamentos e heranças do mercado de escravos do Valongo no Rio de Janeiro. Tese de Doutoraado. PUC-Rio, 2015.

Ribas, Cristina e Sargentelli, Lucas (Orgs.). Vocabulários em movimento vidas em resistência– Singularidades da luta a partir de conversas na Vila Autódromo. Projeto Futuro da Memória / Céu aberto. Goethe-Institut. Museu das Remoções, 2017.

Dumbadze, Alexander e Hudson, Suzanne (eds.)  Contemporary Art : 1989 to the present. Capítulo 8: Activism: Giunta, Andrea. “Activism”, pp. 234-244; Bryan-Wilson, Julia. “Knit Dissent”, pp. 245-253; Raqs Media Collective, “Light from a Distant Star: A Meditation on Art, Agency, and Politics” (pp. 254-264). Malden: Wiley-Blackwell, 2013.

Mesquita, André. “Capítulo 3. Coletivismo artístico no Brasil”. Arte ativista e ação coletiva. Dissertação no Departamento de História, USP, 2008.

Thrift, Nigel. Capítulo 10: “Turbulent passions: towards an understanding of the affective spaces of political performance”. pp. 220-254. Non-Representational Theory. Space, Politics, Affect. Nova York, Routledge, 2008.

 

Bibliografia suplementar

Koselleck, Reinhart. “War memories: Identity Formations of the Survivors”. The Practice of Conceptual History: Timing History, Spacing Concepts. Stanford: Stanford University Press, 2002.

Brum, Eliane. De uma branca para outra. O turbante e o conceito de existir violentamente. El país. 20 de fevereiro de 2017.

Greenberger, Alex. “French Artists, Arts Professionals Pan Jeff Koons’s Proposed Paris Memorial to Victims of Terrorist Attacks”. ArtNews, 22/01/2018.

Non au cadeau de Jeff Koons”. Collectif. Libération. 21 de janeiro de 2018.

Lenin Statue Turned Into Darth Vader In Odessa, Ukraine”. https://www.boredpanda.com/lenin-darth-vader-monument-statue-wifi-odessa-alexander-milov/

Young, James. “Memory and Counter-memory”. Harvard Design Magazine, n. 9, 2018.

Hernandez, Juan Felipe. The Praxis of Horst Hoheisel: the Countermonument in an Expanded Field. Dissertação de mestrado. Universidade de Massachusetts, 2012.

Freeman, Nate. “City of Kassel awards Olu Oguibe Documenta 14’s Arnold Bolde Prize”.

Sayev, Nadja. “Ai Wei Launches controversial public art project focused on Immigration”. The Guardian, 11 de outubro de 2017.

Sister, Sergio, Basbaum, Ricardo et alii. “O que é arte pública?”, enquete. Revista Trópico.

Dosh, Mya.”Richard Serra, tilted Arc”. Khan Academy.

Bataille, Georges. “L’obélisque”. Oeuvres complètes, volume 1. Paris: Gallimard, 1971.

Demos, T.J. “Anthropocene, Capitalocene, Chthulucene- The Many Names of Resistance”. Against the Anthropocene: Visual Culture and Environment Today. Provas, janeiro de 2017.

Exercícios. Aulas 13, 14, 15 – 27 de junho; 4 de julho. Programa: como trazer as questões discutidas no curso – ou seja, descobri-las em proximidade, ainda problematizando-as – através de um conjunto de práticas e processos? Elaborar proposta de exercício nessa direção.

Outras referências. (Bibliografia dos outros núcleos)

Agostini, Ângelo. Proclamação da República. (charge de 1896).

Arendt, Hannah. “O espaço da aparência e poder”. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universistária, 2007, 10a. edição.

Baecker, Dirk. “Why Systems?“. Theory Culture & Society 18 (2001).

Bentes, Ivana. Não é neutralizando Lula que o povo vai emergir.. (Pdf). Link da Cult. Cult, 9/04/2018.

Bolle, Mônica de.”O ladrão honrada da esquerda e a falsa ideia da direita“. Opinião, 9/04/2018.

Boulos, Guilherme e D’Avila, Manuela. Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila: Um atentado à democracia.

Brum, Eliane. “Fui morto na internet como se fosse um zumbi da série the walking dead”. El País. 12 de setembro de 2018.

Brum, Eliane. Lula, o humano. Compreender as contradições de Lula e do PT no poder é mais importante e urgente para o país do que construir um mito. El país, 09/04/2018.

Butler, Judith. “Sex and Gender on Simone de Beauvoir’s ‘Second Sex’”. Yale French Studies, n. 72, 1986.

Butler, Judith. Problemas do Gênero. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.

Chakrabarty, Dipesh. “O clima da história: quatro teses”. Trad. Denise Bottman, Fernando Ligocky, Diego Ambrosini, Pedro Novaes, etc. Sopro, 91.

Chakrabarty, Dipesh. “Postcoloniality and the Artifice of History”. Provincializing Europe. Postcolonial Thought and Historial Difference. Princeton: Princeton University Press, 2000.

Chomsky, Noam; Foucault, Michel. “Human Nature Justice versus Power”. The Chomsky-Foucault Debate. Nova York: The New Press, 2006; Trad. espanhola: “La naturaleza humana – justicia versus poder, un debate”. Trad. Leonel Livchits. Katz discussiones, s/d; vídeo do debate (1971).

Clarke, Bruce e Hansen, Mark (eds.) Emergence and Embodiment. New Essays on Second-Order Systems Theory.. Durham/Londres: Duke University Press, 2009.

Clarke, Bruce e Hansen, Mark B.N. “Introduction: Neocybernetic Emergence“. Clarke, Bruce e Hansen, Mark B.N (eds.). Emergence and Embodiment. New Essays on Second-Order Systems Theory.  Durham e Londres: Duke University Press, 2009.

Collins, Patricia Hill. Aprendendo com o outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negroRevista Sociedade e Estado. Volume 31, Número 1 Janeiro/Abril 2016.

Comitê invisível. Motim e destituição. Trad. Vinicius Honesko. São Paulo: n-1, 2017.

Cossan, Roberto. Poema bobinho, 09/04/2018.

Crimp, Douglas. “O museu pós-moderno”. Sobre as ruínas do museu. Trad. Fernando Santos. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Dabashi, Hamid. Can Non-Europeans Think? Londres: Zed Books, 2015.

Deleuze, Gilles. “Que é acontecimento?A dobra. Leibniz e o barroco. Trad. Luiz Orlandi. Campinas: Papirus, 1991.

Derrida, Jacques. “A Certain Impossible Possibility of Saying the Event”. Trad. Gila Walker. Critical Inquiry, 33. Inverno, 2007.

Despret, Vinciane. Angelaki. Journal of the Theoretical Humanities. Volume 20, n.2, junho 2015.

Farquharson, Alex; Demos, T.J. Uneven geographies. Catálogo da exposição. Nottingham Contemporary (8 de maio – 4 de julho de 2010).

Foster, Hal (ed.) Vision and Visuality. Seattle, Bay Press, 1988.

Foucault, Michel. “O que são as luzes?”. Ditos e escritos, vol. II. Motta, Manoel Barros da (org.). Trad. Vera Lucia Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.

Franco, Marielle. “A emergência da vida para superar o anestesiamento frente à retirada de direitos: o momento pós-golpe pelo olhar de uma feminista, negra e favelada”. Bueno, Winnie; Burigo, Joanna et alii (orgs.) Tem saída. Ensaios críticos sobre o Brasil. Editora Zouk/Casa da Mãe Joanna, 2017.

Freitas, Jânio de. Estava escrito. Folha de S. Paulo, 08/04/2018.

Greenberg, Clement. “Pintura modernista“. In: Ferreira, Glória e Mello, Cecilia de (orgs.). Clement Greenberg e o debate crítico. Trad. Maria Luiza Borges. Rio de Janeiro; Jorge Zahar Editor, 1997.

Haar, Michel. “Nietzsche and Metaphysical Language”. David Allison (ed.) The New Nietzsche. Contemporary Styles of Interpretation. Nova York: Delta, 1977.

Haraway, Donna. “Anthropocene, Capitalocene, Plantionocene, Chthulucene: Making Kin”. Originalmente publicado em: Environmental Humanities, vol. 6, 2015, pp. 159-165. Disponível em: http://environmentalhumanities.org/arch/vol6/6.7.pdf

Hayles, Katherine. How We became Posthuman. Virtual Bodies in Cybernetics, Literature, and Informatics. Chicago e Londres: University pf Chicago Press, 1999.

Hayles, N. Katherine. “Cybernetics“. Mitchel, W.J.T. e Hansen, Mark B.N (eds.). Critical Terms for Media Studies. Chicago e Londres: University of Chicago Press, 2010.

Ipanema, Rogéria. Imagem carnavalizada do poder.

Jay, Martin. “Scopic Regimes of Modernity”. Foster, Hal (ed.) Vision and Visuality. Seattle, Bay Press, 1988.

Kafka, Franz. “Josefina, a cantora ou o povo dos camundongos”. Um artista da fome e A construção. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, s/d/

Kant, Immanuel. “Resposta à pergunta ‘Que é esclarecimento?’’”. Textos seletos. Trad. Floriano de Sousa Fernandes. Petrópolis: Editora Vozes Ltda., 1974.

Kant, Immanuel. Ideia de uma história universal com um propósito cosmopolita. Trad. Artur Morão. http://www.lusosofia.net/textos/kant_ideia_de_uma_historia_universal.pd

Kaufmann, Stuart e Scarfe, Adam C. Foreword, Introduction. Henning, Brian G. e Scarfe, Adam C (eds.) Beyond Mechanism. Putting Life Back into Biology. Lanhan: Lexington Books, 2013.

Kiffer, Ana. quero a saúde do Lula. a dele. e do que ele chamou da ideia dele. muito longe da grécia. da prisão. e de curitiba. e perto da necessidade de sabermos quem matou a marielle.

Latour, Bruno. “Why has critique run out of steam? From Matters of Fact to Matters of Concern”. Critical Inquiry, 30 (Inverno 2004).

Latour, Bruno. Jamais fomos modernos. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2009, 2a. edição.

Lessa, Renato. Sem Lula, esquerda ou se une ou estará fora do segundo turno . Folha de S. Paulo, 09/04/2018.

Livingston, Ira. “Complex Visuality: The Radical Middleground“. Clarke, Bruce e Hansen, Mark B.N (eds.). Emergence and Embodiment. New Essays on Second-Order Systems Theory.  Durham e Londres: Duke University Press, 2009.

Lula da Silva. Áudio editado do discurso de Lula de 07/04/2018. Transcrição do discurso. Brasil de fato.

Magnoli, Demétrio. O dia da prisão de Lula. Blog da Folha de S. Paulo, 07/04/2018.

Mirzoeff, Nicholas. “O direito a olhar“. ETD – Educação Temática Digital. Campinas, SP, v. 18, n. 4, p. 745-768, nov. 2016.

Mirzoeff, Nicholas. Não é o Antropoceno é a cena da supremacia branca ou a linha divisória geológica da cor. Trad. Rita Natálio. Buala.

Mirzoeff, Nicholas. The appearance of black lives matter. Miami, NAME, 2015.

Nodari, Alexandre. Censura: ensaio sobre a ‘servidão voluntária’. Tese de doutorado. PPG em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012.

Oliveira, Rodrigo Perez. Diferente de Getúlio, Lula entrou para a história sem precisar sair da vida.

Osborne, Peter. “Theorem 4. Autonomy- Can it be true of Art and Politics at the same time?”. The Postconceptual Condition. Critical Essays. Londres/Brooklyn: Verso, 2018.

Paul, Ian Alan. The Dis/appeared. 25 Notes on Colonial Regimes of Perception

Povinelli, Elizabeth. “Routes/Worlds”. e-flux Journal #27 – September, 2011.

Povinelli, Elizabeth. “The Fog of Meaning and the Voiceless Demos”. Geontologies. A Requiem to Late Liberalism. Durham/Londres: Duke Universty Press, 2016.

Provesi, John. “Beyond Autopoiesis: Inflections of Emergence and Politics in Francisco Varela”. Clarke, Bruce e Hansen, Mark (eds.) Emergence and Embodiment. New Essays on Second-Order Systems Theory. Durham/Londres: Duke University Press, 2009.

Rancière, Jacques. “O começo da política; O dano política e polícia”. O desentendimento. Política e filosofia. Trad. Ângela Leite Lopes. São Paulo: Ed. 34, 1996.

Rancière, Jacques. “Ten Theses on politics”. Theory & Event, 5:3, 2001.

Ribeiro, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: ed. Letramento, 2017.

Sade, Marquês de. A filosofia na alcova, ou os preceptores imorais. Trad. Contador Borges. São Paulo: Iluminuras, 2013.

Sakamoto, Leonardo. E, no final, Lula reescreveu a história de sua própria prisão.

Santos, Valdelice Conceição. O discurso de Edir Macedo no livro orixás, caboclos e guias. Deuses ou demônios?: impactos e impasses no cenário religioso brasileiro. Dissertação de mestrado. Programde Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), 2010.

Shaviro, Steve. “Deleuze’s encounter with Whitehead”. http://www.shaviro.com/Othertexts/DeleuzeWhitehead.pdf (Publicado com o título de: “Actual Entities and Eternal Objects”. Without Criteria. Kant, Whitehead, Deleuze, and Aesthetics. Cambridge, Londres: The MIT Press, 2009.)

Silva, Vagner Gonçalves da. “Neopetencostalismo e religiões afro-brasileiras: significados do ataque aos símbolos da herança religiosa africana no brasil contemporâneo”. Mana 13(1): 207-236, 2007.

Stengers, Isabelle. “The Cosmopolitical Proposal”. Latour, Bruno; Weibel, Peter (eds.). Making Things Public. Atmospheres of Democracy. Cambridge/Londres: The MIT Press, 2005. [Tradução em português: “A proposição cosmopolítica“]

Varela, Francisco. “The Emergent Self”. Brokman, John. The Third Culture. Beyond the Scientific Revolution. Simon & Schuster, 1995.

Virno, Paolo. “Historia Natural”. Cuando el verbo se hace carne. Trad. Eduardo Sadier. Madri: Traficantes de sueños, 2005.

 

 

Some content on this page was disabled on March 29, 2021 as a result of a DMCA takedown notice from Charles Pearson. You can learn more about the DMCA here:

https://wordpress.com/support/copyright-and-the-dmca/

Marilyn Monroe e Montgomery Clift: A melancolia na tela ou a prata da tela prateada

Flávia Trocoli e João Camillo Penna

Disciplina optativa. 2017.2; terça-feira: 14:00 h – 15:40h

Sala: F-104 (Prédio da Faculdade de Letras, UFRJ).

Ementa: A ideia deste curso surgiu das fotos não-retocadas de Marilyn Monroe tiradas pelo fotógrafo Bert Stern, em sua última sessão de fotos, poucas semanas antes de sua morte, e que incluem algumas fotos em que aparece de modo, ao mesmo tempo, discreto e proeminente, a cicatriz de uma operação de vesícula a que a atriz havia sido submetida um pouco antes. O que dizer sobre a dialética evidenciada ali entre superfície e profundidade, beleza e degradação, ferida e cicatriz, imagem e vazio, ser desejada e ser abandonada? Neste curso tratar-se-á de investigar os caminhos e descaminhos da melancolia, tal qual se espelha na vida e imagem, na vida posta em imagem e o que nela permanece como resto inexpressivo, de dois atores hollywoodianos da fase áurea do cinema norte-americano: Marilyn Monroe e Montgomery-Clift. Capturar neles, nos personagens, nos dramas vividos por eles na tela, e em seus duplos, o brilho antes que ele se transforme na grande noite. Por uma coincidência, que não deve ser uma, eles contracenaram no último filme de Marilyn (Os desajustados). Por uma coincidência que não deve ser uma, Montgomery Clift, foi escolhido por John Huston para representar o papel de Freud, em Freud, além da alma, baseado em roteiro renegado de Jean-Paul Sartre, juntando de modo indissolúvel os destinos da psicanálise e do cinema. É a partir desse brilho que ainda irradia e nos atinge, a partir dessas vidas em imagem, e o que nelas resiste a ser posto em imagem, que o curso se propõe a pensar a trajetória da melancolia entre cinema e psicanálise.

Cronograma

Semana 1 – 1o de agosto. Cinema e psicanálise. Exposição do projeto do curso.

8 de agosto – Não haverá aula.

Semana 2 – 15 de agosto. Corpo e morte. Leituras: “Corpo de estrela e sex machine – sobre a estética do glamour”, de Serge Margel; As estrelas, de Edgar Morin [versão em inglês: Stars].

Semana 3 – 22 de agosto. Leitura: “Luto e Melancolia”, (trad. Hanns) de Sigmund Freud.

Semana 4 – 29 de agosto. A melancolia da estrela. Filme: O Crepúsculo dos deuses de Billy Wilder.

5 de setembro – Não haverá aula (Congresso da Faculdade de Letras).

12 de setembro – Não haverá aula.

Semana 5 – 19 de setembro. A cicatriz e a flor negra. Leitura: “As ninfeias ou uma surpresa de uma alvorada de verão”, de Gaston Bachelard. Diante de algumas fotos da última sessão de fotos de Marilyn Monroe.

Semana 6 – 26 de setembro. Estrela no espelho. Leitura: “O estádio do espelho como formador da função do eu” de Jacques Lacan.

Semana 7 – 3 de outubro. Rosto desfigurado, rosto perdido. Filmes: Um lugar ao sol, de George Stevens e De repente, no último verão, de Joseph Mankiewicz.

Semana 8 – 10 de outubro. Garganta, umbigo, buraco. Filme: Freud, além da alma, de John Huston. Leituras: “Sonho da injeção de Irma” (Capítulo II de A interpretação dos sonhos) de Freud; um caso de Estudos sobre a histeria, Sigmund de Freud e Joseph Breuer.

17 de outubro – Não haverá aula. (Seminário de Pós-Graduação).

23 de outubro – Não haverá aula. (Jornada de Iniciação Científica).

Semana 9 – 31 de outubro. Filme: Niagara (Torrentes de paixão), de John Hataway.

Semana 10 – 7 de novembro. Pornografia e cinema. A “boneca estúpida” (Norman Mailer). Leitura: Aulas do seminário 11, Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, de Jacques Lacan (objeto pequeno a).

Semana 11 – 14 de novembro. A falta da falta. Leitura: Aulas do seminário 10, A angústia, de Jacques Lacan.

Semana 12 – 21 de novembro.Desmontagem do corpo em cena. Leitura: “Uma criança é espancada”, de Sigmund Freud.

Semana 13 – 28 de novembro. Filme: Os Desajustados, de John Huston.

Semana 14 – 5 de dezembro. Conclusão do curso.

Bibliografia:

Bachelard, Gaston. “As ninfeias ou as surpresas de uma alvorada de verão”. In: O direito de sonhar. Tradução: José Américo Pessanha et alii. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, s.a., 1994.

Freud, Sigmund. Capítulo II. O método de interpretação dos sonhos: análise de um sonho modelo. In: A interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Imago, s/d.

_____________.“Luto e melancolia”. In: Escritos sobre a psicologia do inconsciente, vol. II. Coordenação de tradução: Luiz Alberto Hanns. Rio de Janeiro: Imago, 2006.

_____________. Luto e melancolia. Tradução, introdução e notas: Marilene Carone. São Paulo: Cosac Naify, 2011.

____________. “Uma criança é espancada”. In: Obras Completas. Vol. XVII. Rio de Janeiro: Imago.

Lacan, Jacques. Aulas escolhidas do Seminário 10. A Angústia. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

___________. Aulas escolhidas so Seminário 11. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Trad. M. D Magno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.

____________.“O estádio do espelho como formador da função do eu”. In: Escritos. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed, 1998.

Lessana, Marie Magdeleine. Marilyn. Retrato de uma estrela. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.

Mailer, Norman. Marilyn. Tradução: Alessandra Bonrruquer. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record, 2013.

Margel, Serge. “Corpo de estrela e sex machine – sobre a estética do glamour”. O Mutum – Revista de literatura e pensamento. Brasília, UnB, n. 1, jan-jul. 2013.

Miner, John. Transcript of Monroe’s tape. [Transcrição suposta das fitas gravadas por Marilyn para seu psicanalista Ralph Greenson.]

Morin, Edgard. As estrelas. Mito e sedução no cinema. Tradução: Luciano Trigo. Rio de Janeiro, José Olympio editora, 1989.

Sartre, Jean Paul. The Freud Scenario. Tradução: Quintin Hoare. Londres: Verso, 1985.

Schneider, Michel. Marilyn últimas sessões. Tradução: Vera Lúcia dos Reis. São Paulo: Alfaguara, 2008.

Sollers, Philippe. Marilyn ou la suicidée du spectacle. (Com uma entrevista com Michel Schneider).

Filmografia:

Hathaway, Henry. Torrentes de paixão (Niagara, 1953).

Houston, John. Os desajustados (The Misfits, 1961).

___________. Freud além da alma (Freud: The Secret Passion, 1962).

Mankiewicz, Joseph. De repente, no último verão (Suddenly, Last Summer, 1959).

Stevens, George. Um lugar ao sol (A place in the Sun, 1951).

Wilder, Billy. Crepúsculo dos deuses (Sunset Boulevard, 1950).

Teoria Literária II – 2018.1

CRONOGRAMA DO CURSO (PDF do programa).               

Semana 1 – 13 e 15 de março. Projeto do curso : Gêneros literários, gêneros sexuais (teoria de gênero). Teoria do génus. Genus, generis. Literatura, gênero, nascimento, família, raça. Leitura : Introdução ao Arquitexto, Gérard Genette.

Semana 2 – 20 e 22 de março. Modo e gênero. Continuação da leitura de Introdução ao arquitexto, Gérard Genette.

Semana 3 – 27 e 29 de março. Excurso : A poesia lírica revisitada. Leitura : «Que porra é essa – poesia? », Alberto Pucheu.

Semana 4 – 3 e 5 de abril. Poemas nada exemplares. Leitura : « Consideração do poema, Procura da poesia », Carlos Drummond de Andrade ; « O cão sem plumas », João Cabral de Melo Neto; « Musa », Sophia de Mello Breyner Andresen ; « O espião janta conosco », Leonardo Gandolfi ; « Uma mulher limpa », Angélica Freitas.

Semana 5 – 10 e 12 de abril. Génos x pólis. Leitura : Antígone, Sófocles.

Semana 6 – 17 e 19 de abril. Leitura : Resistência e estado. Leitura : A Antígona de Sófocles, Bertold Brecht.

Semana 7 – 24 e 26 de abril. Natureza e cultura. Leituras : « O universo simbólico » (O eu na teoria de Freud e na técnica psicanalítica), Jacques Lacan; « Natureza e cultura; O problema do incesto », Claude Lévi-Strauss.

Semana 8 – (1° de maio : Feriado). Aula em 3 de maio. A mulher como objeto de troca. Leitura : « O Tráfico de mulheres: notas sobre a ‘economia política’ do sexo », Gayle Rubin.

Semana 9 –8 e 10 de maio. Entrega do primeiro trabalho. A mulher como objeto de troca (continuação). Leituras : « O tráfico de mulheres : notas sobre a ‘economia política’ do sexo », Gayle Rubin ; « O arco e o cesto » (A sociedade contra o estado), Pierre Clastres.

Semana 10 -17 e 17 de maio. « Não se nasce mulher, torna-se mulher». Gênero e construção. Leituras : « Introdução, Destino » de O segundo sexo, Simone de Beauvoir .

Semana 11 –22 e 24 de maio. A performance do gênero. Leitura : « Da paródia à política « . Leitura sugerida : « Sujeitos do sexo/gênero/desejo » (Problemas de gênero), Judith Butler.

Semana 12 – 29 de maio (31 de maio : Feriado). A performance do gênero (continuação). Leitura : « Da paródia à política « . Leitura sugerida : « Sujeitos do sexo/gênero/desejo » (Problemas de gênero), Judith Butler.

Semana 13 – 5 e 7 de junho. Contra o sexo. Leitura : « O que é contrassexualidade?; Princípios da sociedade contrassexual. » (Manifesto contrassexual), Beatriz (Paul) Preciado.

Semana 14 – 12 e 14 de junho– Estado contra Raça. Leitura : « Ninguém: direito, racialidade e violência », Denize Ferreira da Silva.

Semana 15 – 19 e 21 de junho – Diadorim, uma personagem trans?. Leituras: « Minha neblina », Alexandre Nodari. Trechos de Grande Sertão : veredas, João Guimarães Rosa.

Semana 16 – 26 e 28 de junho – 26 de junho : Revisão; 28 de junho : Prova final.

 

BIBLIOGRAFIA

Andrade, Carlos Drummond de. Reunião. 10 livros de poesia. Rio de Janeiro : Livraria José Olympio Editora, 1977, 8a. edição.

Andresen, Sophia de Mello Breyner. Âreas, Vilma (seleção). Poemas escolhidos. São Paulo : Companhia das Letras, 2004.

Aristóteles. Poética. Trad. Ana Maria Valente. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/r, 3a edição.

Austin, J.L. “Performativos e constativos”. In: Quando dizer é fazer. Palavras e ação. Trad. Danilo Marcondes de Souza Filho. Porto Alegre”Artes médicas, 1990.

Beauvoir, Simone de. O segundo sexo, volume I; volume II. Trad. Sérgio Milliet. São Paulo : Difusão europeia do livro, 1967.

Blanchot, Maurice. A loucura do dia. Manuscrito.

Brecht, Bertold. « A Antígona de Sófocles ». Trad. Angelika E. Köhnke e Christine Roehrig. Teatro completo 10. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1993.

Butler, Judith. Antigone’s Claim. Kinship Between Life and Death. Nova York : Columbia University Press, 2000.

Butler, Judith. « Sujeitos do sexo/gênero/desejo ». In : Problemas de Gênero. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.

Clastres, Pierre. A Fala sagrada. Mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Trad. Nícia Adan Bonatti. Campinas : Papirus, 1990.

Clastres, Pierre. A sociedade contra o Estado. Pesquisas de antropologia política. Trad. Theo Santiago.São Paulo : Cosac & Naif, 2003.

Clastres, Pierre. Arqueologia da violência. Pesquisas de antropologia política. Trad. Paulo Neves. São Paulo : Editor Cosac & Naify, 2004.

Davis, Angela. Mulher, raça e classe. Tradução livre. Pataforma Gueto, 2013.Genette, Gérard. Introdução ao arquitexto. Lisboa : Vega Gabinete de edições, s/d.

Derrida, Jacques. Geneses, Genealogies, Genres, and Genius. The Secrets of the Archive. Trad. Beverley Bie Brahic.  Nova York: Columbia University Press, 2003.

Derrida, Jacques. “La loi du genre”. In: Parages. Paris: Galilée, 1986-2003. [Tradução em inglês: The Law of Genre; Trad. em espanhol: La ley del genero].

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Enunciação”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Linguagem e ação”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Ducrot, Oswald e Todorov, Tzvetan. “Referência”. In: Dicionário enciclopédico de ciências da linguagem. Trad. Jacó Guinzburg et allii. São Paulo: Perspectiva.

Freitas, Angélica. Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo : CosacNaify, 2012.

Gandolfi, Leonardo. A morte de Tony Bennett. São Paulo : Lumme editor, 2010.

Glissant, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Trad. Enilce do Carmo Albergaria Rocha. Juiz de Fota : Editora UFJF, 2005.

Glenadel, Paula. A fábrica do feminino. Rio de Janeiro : 7letras, 2008.

Haraway, Donna. « ‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra ». Cadernos Pagu (22), 2004.

Hölderlin, Friedrich. Observações sobre édipo e observações sobre antígona. Precedido de Jean Beaufret. Hölderlin e Sófocles. Trad. Pedro Sussekind, Anna Luiza Andrade, etc. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 2008.

Irigaray, Luce. “Women on the Market“. In: This Sex which is Not One. Trad. Catherine Porter e Carolyn Burke. Nova York: Cornell University Press, 1985.

Lacan, Jacques. « O universo simbólico » . O seminário. Livro 2. O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Trad. Maria Christine Lasnik Penot e Antonio Quinet. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 1985.

Lévi-Strauss, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Trad. Mariano Ferreira. Petrópolis: Vozes, 1982.

Lima, Tânia Stolze. “Por uma cartografia do poder e da diferença nas cosmopolíticas ameríndias.“. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2011, v. 54, no. 2.

Melo Neto, João Cabral. Poesias completas (1940-1965). Rio de Janeiro : Livraria José Olympio Editora, 1975.

Nodari, Alexandre. « Minha neblina ». https://partessemumtodo.wordpress.com/2016/07/24/minha-neblina/

Platão. Trecho do livro III (Mimesis e diegesis). A república. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 9a. Edição Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/d.

Preciado, Beatriz (Paul). Manifesto Contrassexual. Práticas subversivas de identidade sexual. Trad. Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo : n-1 edições, 2014.

Preciado, Paul. Feminismo não é humanismo. Trad. Charles Feitosa. Monstruosas.

Preciado, Paul. Meu corpo não existe.

Pucheu, Alberto. « Que porra é essa – poesia ? ». Eyben, Piero e Walace Rodrigues, Fabricia (orgs.) Cada vez o impossível. Derrida. Vinhedo : Editora Horizonte, 2015.

Rosa, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Ficção completa em dois volumes (volume II). Rio de Janeiro : editora Nova Aguilar, 1994.

Rosenfield, Kathryn. Sófocles e Antígona. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor. 2002.

Schlegel, Friedrich. Conversa sobre a poesia. Trad. Victor-Pierre Stirnimann. São Paulo : Iluminuras, 1994.

Silva, Denize Ferreira. « Ninguém : direito, racialidade e violência ». Meritum. Belo Horizonte, vol. 9, n.1, jan.jun 2014.

Soares, Angélica. Gêneros literários. São Paulo : Editora Ática, 2007. Digital Source.

Sófocles. Antígone. Trad. Trajano Vieira. São Paulo : Perspectiva, 2009.

Steiner, George. Antigones. Antigones. How the Antigone Legend Has Endured in Western Literature, Art, and Thought. New Haven e Londres : Yale University Press, (1984) 1996.

Sztutman, Renato. O contra o estado e as políticas ameríndias. Algumas meditações clastreanas.. Manuscrito.

 

FILMOGRAFIA

Haynes, Todd. Superstar. The Karen Carpenter story (1983).

Some content on this page was disabled on March 29, 2021 as a result of a DMCA takedown notice from Charles Pearson. You can learn more about the DMCA here:

https://wordpress.com/support/copyright-and-the-dmca/